A aquarela é produzida a partir de pigmentos em suspensão em agentes solúveis na água, antigamente os aglutinantes eram feitos de cola animal ou de alguns açucares, hoje em dia a goma arábica é mais utilizada. A tinta pode ser aplicadas em quaisquer superfícies: papel, tecido, tela, madeira, etc. Além disso, diversos aditivos podem ser usados para mudar sua plasticidade. O método “puro”, conhecido como “método inglês”, consiste em deixar partes do papel em sem tinta para descrever a luz ou objetos brancos.

 

As raízes históricas da aquarela datam do Paleolítico em que um material semelhante, feito com água e pigmentos naturais, era empregado na realização das pinturas rupestres.

 

Popularizada no Egito com a descoberta do papiro, foi amplamente usada na arte egípcia, nas câmaras funerárias e nos túmulos de forma decorativa. De forma semelhante, na China a aquarela se desenvolve e se consolida, preenchendo um lugar de importância na pintura tradicional. Acredita-se que sua propagação se deu devido a difusão do papel e de pincéis de pelo de coelho que carregam farta quantidade de água.

 

Nesse curso proporemos exercícios a partir de fotografias e de observação: de sólidos geométricos, natureza morta, paisagens, animais, anatomia, retrato ou assunto de sua escolha.

 

Estudaremos os diferentes métodos de pintura, analisando os princípios plásticos fundamentais, a teoria do círculo de cromático e procedimentos de misturas, as zonas de valorização entre outras estratégias e processos que lhe permitirão criar seu próprio estilo sem limitações técnicas e de se expressar de forma autônoma.